terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Opostos não se atraem

"Radfem só sabe ficar xingando trans na internet" - Bom, quando os homens criam um movimento oposto ao feminismo (transativismo) que busca naturalizar, reafirmar e dogmatizar a feminilidade como uma realidade e não a encara como uma infeliz doutrinação imposta a fêmea, bem, tem que "xingar" mesmo.
Se trata da ideia que essas pessoas estão vendendo, uma ideologia que quer tornar a opressão algo glorioso e beneficiário à mulher (privilégio """"CIS""""), assim como dissolver, to
rnar relativo e fluido os motivos e consequências da luta da fêmea pela sua libertação.
Transativismo não é sobre proteger trans, é só sobre desmantelar a luta das mulheres. Quer as trans façam isso sabendo do que fazem ou simplesmente por ignorância política o fato é que aceitar essa ideologia e respeitar gênero enquanto autoidentificação é aceitar a dominação e a opressão.
Com o transativismo não há libertação da mulher, aliás a própria situação de sequestro (emocional e mental) que as fêmeas experimentam no transativismo como apoiadoras é evidência disso. O transativismo e o feminismo são lutas opostas, incompatíveis e a vitória de uma representa diretamente a derrota da outra.

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