"O feminismo radical não te contempla."
Pura verdade. Não é por isso
que vou me juntar a uma organização criminosa contra as mulheres. Não é
por isso que vou ficar do lado de quem prega o dia todo a ideologia de
que pode cometer todo tipo de misoginia sob o pretexto de ser reação do
oprimido.
Se eu reivindicar meu direito de usar o banheiro feminino
depende de garantir esse direito na lei de tal modo que pode colocar a
segurança das mulheres em risco, já que todo tipo de pessoa passa a
poder reivindicar esse direito. eu devo mesmo fazer isso?
É minha
linha de raciocínio sabe? Uma mulher pode ficar desconfortável de entrar
no banheiro que eu frequento por exemplo, e pode passar enorme
desconforto evitando de ir ao banheiro com medo de trombar com uma trans
lá. Claro que o popular hoje em dia é "foda-se ela que desconstrua a
mente preconceituosa de cis nojenta dela", mas não, isso é idiota, quem
colocou o patriarcado aí são os homens, se eu for agredida no banheiro
masculino vai ser por homens, ELES que são meus inimigos, não as
mulheres, se alguém tem que pagar o preço são eles, não as meninas. Não é
uma injustiça ABSURDA querer que mulheres paguem o preço do
patriarcado?
"As trans tem inimigo em comum com as feministas,
porque não lutar juntas?" Porque até agora eu to esperando pra ver as
trans deixando a brotheragem de lado pra REALMENTE lutar contra os
homens, eu até integraria o movimento de boas. Mas pra lutar
contra mulher, não, isso é muito errado, isso é o mais errado possível.
Abusar da socialização feminina das meninas pra prender elas numa
síndrome de Estocolmo não é lutar contra o patriarcado, é SER o
patriarcado. E eu não vou apoiar movimento assim, é nojento. Trans
poderiam, em teoria, como grupo que sofre as consequências ruins dos
privilégios da socialização masculina, simpatizar com a dor das mulheres
e lutar contra os homens e, nesse caso, estariam ajudando a desconstruir
o patriarcado mas por agora o que tem feito é justamente usar das
estruturas que o patriarcado construiu para ferir as mulheres, ou seja,
se negam homens como identificação mas se fazem homem na prática.
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