Se
uma feminista radical, já com anos de estrada e conhecendo muito bem a
babaquice transativista e o uzomismo, não contrariasse todas as
expectativas que ela tinha de mim e não gastasse algumas horas
conversando comigo por inbox eu estaria bostejando misoginia até hoje.
Provavelmente estaria desejando a morte de mulheres e lambendo o saco dos
misóginos.
Eu acredito que nem a mulher que me ensinou o radical utilizaria a palavra esperança, mas é, se não fosse a esperança que ela teve, esperança no sentido de acreditar que uma pessoa poderia entender o que ela estava dizendo, se não fosse a esperança dela eu ainda seria o monstro que era. Um dia uma rad gastou tempo comigo, quando eu ainda era cheia do lixo transativista (e isso eu nunca vou entender, serei eternamente grata).
Eu sou o que sou porque pessoas que não tinham nenhum motivo pra ter esperança em mim tiveram, não foi mérito meu. Essa mulher podia só ter mandado eu me foder e fim. Quando eu ainda estava aprendendo eu falei muita bobagem, me envolvi em muitas brigas de maneira selvagem, enfim, tiveram paciência comigo. Eu nem sei bem porquê estou escrevendo isso tudo mas sei por fato que feministas radicais não são transfóbicas, toda vez que paro e penso só vejo elas como pessoas de amor.
Eu mudei a intenção desse texto enquanto escrevia, na verdade criei um sentido pra ele enquanto escrevia e acho que no fim é isso que eu queria dizer mesmo. Discordo veementemente de quem chama essas pessoas de odiosas e amarguradas, na verdade em toda minha vida eu provavelmente nunca encontrei um grupo que discordasse de mim e que me tratasse tão bem.
Eu nunca recebi tanta compreensão desmerecida como recebi das rads. E talvez eu esteja me repetindo, talvez eu tenha um ou outro texto muito parecido com esse, mas considerando o tanto de vezes que proferem ódio contra rads é mais provável que minha repetição seja ainda insuficiente, talvez eu deveria falar com mais frequência de que essa imagem de preconceituosas que odeiam trans é falsa, elas só odeiam, muito justamente, a misoginia.
Eu acredito que nem a mulher que me ensinou o radical utilizaria a palavra esperança, mas é, se não fosse a esperança que ela teve, esperança no sentido de acreditar que uma pessoa poderia entender o que ela estava dizendo, se não fosse a esperança dela eu ainda seria o monstro que era. Um dia uma rad gastou tempo comigo, quando eu ainda era cheia do lixo transativista (e isso eu nunca vou entender, serei eternamente grata).
Eu sou o que sou porque pessoas que não tinham nenhum motivo pra ter esperança em mim tiveram, não foi mérito meu. Essa mulher podia só ter mandado eu me foder e fim. Quando eu ainda estava aprendendo eu falei muita bobagem, me envolvi em muitas brigas de maneira selvagem, enfim, tiveram paciência comigo. Eu nem sei bem porquê estou escrevendo isso tudo mas sei por fato que feministas radicais não são transfóbicas, toda vez que paro e penso só vejo elas como pessoas de amor.
Eu mudei a intenção desse texto enquanto escrevia, na verdade criei um sentido pra ele enquanto escrevia e acho que no fim é isso que eu queria dizer mesmo. Discordo veementemente de quem chama essas pessoas de odiosas e amarguradas, na verdade em toda minha vida eu provavelmente nunca encontrei um grupo que discordasse de mim e que me tratasse tão bem.
Eu nunca recebi tanta compreensão desmerecida como recebi das rads. E talvez eu esteja me repetindo, talvez eu tenha um ou outro texto muito parecido com esse, mas considerando o tanto de vezes que proferem ódio contra rads é mais provável que minha repetição seja ainda insuficiente, talvez eu deveria falar com mais frequência de que essa imagem de preconceituosas que odeiam trans é falsa, elas só odeiam, muito justamente, a misoginia.
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